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sábado, 6 de novembro de 2010

A Felicidade

A FELICIDADE

Simples assim!...

Para alguns pode parecer irreal, até mesmo piegas... Mas é fato inconteste... Ficar contente, alegre, bem humorado, muda completamente nossas percepções da vida e... Nossa vida muda... Para melhor!

Pode ser que muita gente não acredite ou mesmo discorde frontalmente, mas a felicidade é uma decisão... Como tudo, aliás, na vida...

Seria algo como um “preconceito do bem”, ou seja, uma conceituação prévia de que iremos encarar todas as coisas pelo lado bom, que todas têm efetivamente...

A vida está cotidianamente a nos convidar para essa decisão de ser feliz!

A alegria de viver, o otimismo, o bom humor, embora carreguem características inatas, constituem-se opções de vida... Se cultivarmos essas características, ainda que com relativa dificuldade, caso a caso, iremos gradativamente percebendo que a vida se abre em perspectivas antes nem mesmo imaginadas...

A alegria, o otimismo, o bom humor cultivados, nos sintonizam com as energias mais suaves da vida e passamos a percebê-la mais colorida e festiva, mais harmônica e feliz...

E esse estado de espírito nos enseja a construção da paz interior, que se constitui em tarefa inadiável, pois ela se estabelece como ponto de partida para o entendimento mais pleno das lições da vida e do próprio equilíbrio dos sentimentos e emoções, fonte de toda nossa energia interior...

A reflexão, o estudo, a meditação e a prece são os caminhos por excelência para essa tarefa, pois nesses momentos adequamos nossos pensamentos à realidade última da vida...

Pessoas há que se apegam à letra da expressão evangélica que assevera que a felicidade não seria deste mundo... A Doutrina Espírita, porém, nos esclarece que a construção da felicidade, plena apenas na dimensão espiritual, começa a partir deste mundo, na dedicação aos aprendizados da vida e à prática do bem...

Podemos e devemos ser felizes, embora seja construção individual, desenvolvida no contexto coletivo e com visão e ação voltada para o coletivo, constituindo um estado de espírito de consciência do dever cumprido!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O Amor sensual

Oi,
 
Novamente estamos falando sobre o amor… Desta feita sob uma dimensão que reflete o estágio iniciante do seu aprendizado, o amor sensual…
 
Como todo sentimento, falar sobre ele jamais conseguirá expressar sua realidade última, por mais se utilize da poesia ou da metáfora!…
 
Compreender seu processo, suas razões e suas expressões, da mesma forma, é tarefa que beira o impossível!…
 
Ainda que consigamos abstrair a dimensão temporal e nos lançar ao plano mais elevado da espiritualidade, a partir do qual possível se torna visualizar a ancestralidade das experiências no ir e vir reencarnatório, mesmo assim, a racionalidade do sentimento não consegue ser encontrada…
 
Os sentimentos não são objetivo de especulação da razão, atingem uma dimensão de percepção, entendimento e expressão que a transcendem!… Daí a sábia expressão do conhecimento popular "o coração tem razões que a própria razão desconhece"…
 
Isso não implica, porém, em irresponsabilidade perante aquilo que sentimos… Incabível dizer "ah! são coisas do amor, da paixão!"… Esse é um estágio do aprendizado do amor cósmico e que deve, portanto, ter suas energias de elevado potencial orientadas por princípios éticos, que nos encaminhem para a paz e o equilíbrio…
 
Portanto, não fujamos de nossos sentimentos, não os neguemos ou recalquemos!… Precisamos sim senti-los, vivenciá-los, compreendê-los!… E orientá-los á luz dos ensinamentos do Mestre Galileu, pois somente assim estaremos no caminho do aprendizado redentor!!!

CONVITE À REFLEXÃO

CONVITE À REFLEXÃO!!!

O tempo...
Vivemos a brigar com ele... Algumas vezes queremos que ele estacione, perpetuando momentos agradáveis que pretendemos durem para sempre... Outras, movidos pela ansiedade que nos domina, desejamos que ele flua velozmente trazendo-nos logo o futuro que almejamos feliz...

Esquecemo-nos, porém, de que a vida tem dimensão atemporal também... E que nessa dimensão, cada coisa tem seu tempo, pois o tempo está mergulhado na atemporalidade... Ele é apenas uma convenção, entre tantas outras, para as nossas percepções no mundo sensório...

As palavras...
Nós as construímos e elas nos constroem... Tudo que percebemos no estágio atual de nossa evolução é codificado em palavras, pano de fundo e contexto de nossa racionalidade e expressão, até mesmo da auto-percepção...

Oportunidades...
Como a estrada da vida não tem retorno, oportunidade não aproveitada é oportunidade perdida, não tem volta... Surgirão novas oportunidades, mas numa outra dimensão, numa outra expressão, num outro contexto, de uma outra forma... Dai a importância de estarmos atentos a elas e ao seu aproveitamento pleno...

Escolhas...
A vida é feita de escolhas!... Podemos sempre fazer opções numa ou noutra direção... Escolher reclamar ante os desafios que se nos apresentam... Ou agradecer, percebendo-os como oportunidades para o nosso próprio aperfeiçoamento humano, na perspectiva da construção da angelitude...

Podemos sintonizar nas dores naturais da vida e reclamar dos achaques em nós ou à nossa volta... Ou perceber a majestosa beleza da vida, a vida como oportunidade, qualquer que seja sua direção, seus desafios...

Enquanto para uns reclamar das dificuldades constitui a opção de vida, para outros, viver seria a opção e clamam pela oportunidade da vida!...

Escolhas... Sempre escolhas!!! Qual será a nossa escolha ante os convites da vida e das luzes da Doutrina Espírita que nos reacendem os ensinamentos do amigo incondicional Jesus?...

A caminhada na Vida...
A beleza exuberante que a natureza nos proporciona a todo instante nem sempre é percebida... Estamos tão envolvidos através das questiúnculas do mundo sensório... Absorvemos-nos em coisas comezinhas como crianças emburradas... Debatemos ferrenhamente o periférico da vida, o ilusório, deixando de adentrar no cerne do nosso aprendizado ao qual a vida nos convida sempre...

Contudo, a estrada da vida não tem volta, é um seguir em frente, sempre... E, assim, somos compelidos por um impulso interior inelutável a seguir e, muitas vezes a contragosto, seguimos em frente...

Há, entretanto, um outro caminho, uma outra estrada, além daquela que costumamos trilhar -da relutância, da revolta, da incompreensão das razões maiores da vida- qual seja, a da compreensão, da tolerância, da dedicação, da fé irrestrita, do equilíbrio, da conquista do Self, do aprendizado maior da vida, enfim do amor...

Despertemos nós para nos decidirmos a optar por essa outra estrada que nos possibilitará mais felicidade, harmonia, paz e luz...