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sábado, 18 de dezembro de 2010

Educar em família.wmv

SOMOS EXTREMISTAS



Interessante como somos extremistas!...

Há bem pouco tempo os pais mandavam e os filhos obedeciam, era a regra geral... Era um tempo em que a experiência dos pais era passada para os filhos, sem grandes questionamentos, mas, também, do império dos pais sobre os filhos, em alguns casos, tirânico...

A psicologização da educação nos levou ao oposto disso... Hoje os filhos mandam nos pais, é a regra geral... Salvo raras e louváveis exceções, em que os pais ainda teimam em definir limites educativos aos filhos... O resultado é enorme quantidade de crianças deseducadas e despreparadas para a vida em virtude dessa abdicação paterna para a definição de limites educativos...

A mensagem serve para os dois casos... Tanto para os pais que ainda se dedicam a educar... Quanto, e especialmente, para aqueles que, função do modernismo e da liberdade (ou seria libertinagem) tão divulgada e defendida dos dias atuais, submetem-se aos filhos e abdicam de sua função educadora...


Educar no lar, reveste-se, pois, da orientação segura, pautada em conceitos ético moralizadores... Da definição de limites claros, que enseje experiências e percepções de que nem sempre nossas opiniões e desejos prevalecem, haverá sempre o momento de ceder... E, mais que tudo isso, o exemplo, o pensar e agir pautado nesses mesmos princípios...

Precisamos ser, enquanto pais, esse porto seguro para os filhos, onde eles se preparem para as grandes travessias da vida, transmitindo-lhes, através da vivência no lar, os valores básicos da vida realmente cristã... Apenas isso já constitui enorme desafio, mas tarefa única e indelegável dos pais... Pois nossos filhos não são nossos, nossa tarefa é prepará-los para as travessias da vida, para o mundo...

Paz    Morais

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

MUDANÇA DE RUMO



Mudar o rumo é necessário e salutar!!!

Em dois momentos a humanidade foi, e está sendo, convidada veementemente a mudar o rumo, entre tantos outros convites importantes... No primeiro, o chamado para o despertar foi bradado com poesia e amor por Jesus, quando esteve encarnado conosco...

No segundo, a Doutrina Espírita refaz aquele mesmo convite, conclamando ao aperfeiçoamento moral e intelectual, ao despertar para a realidade última da vida, para a Era do Espírito, para o novo mundo de regeneração...

Entre as muitas mudanças de rumo sobre as quais nos devemos debruçar, o do despertar para a urgente necessidade de humanizarmo-nos interiormente se destaca...

A humanização interior nos colocará na estrada da fraternidade, do cuidado, da atenção, da compreensão, da tolerância, da finura no trato, vencendo, pois, a prepotência que tem caracterizado as relações ‘humanas’...

É mais fácil perceber a prepotência nos outros... Difícil é identificá-la em nós e mais ainda erradicá-la da nossa forma de agir, talvez fosse melhor dizer de reagir, na vida...

São variadas as formas de que se reveste a nossa prepotência... Uma em especial é extremamente danosa a todos nós, a da 'verdade', não a verdade verdadeira, mas a falsa e prepotente verdade de que os jactamos... Em especial no que concerne ao lidar com as diferenças, à opção religiosa...

Brilhante o conceito emitido pelo Dalai Lhama: "A melhor religião é aquela que lhe possibilita, lhe conduz a melhorar-se a cada dia"... Mas ainda intentamos colocar a nossa 'verdade' religiosa acima da dos outros...

Insistimos em exigir padrão esquecidos de que a vida é pluralíssima em todas suas expressões...

Os dias atuais, mais do que em qualquer outra época, função das transformações planetárias em curso, nos solicitam, até exigem mudança de rumo... Para parâmetros que nos conduzam a nos assumirmos efetivamente na qualidade de humanos...

Paz    Morais

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A Cruz e a Dignidade.wmv

O ERRO E A CULPA


A forma tradicional pela qual aprendemos a encarar o erro é desastrosa para nosso processo evolutivo... O erro faz parte do processo de aprender...

Entretanto, costumamos encará-lo como algo negativo, no mínimo; ou o classificamos como pecado... Tudo passível do desenvolvimento de culpa, que nos ensombreia a alma e nos dificulta a caminhada...

A proposta da vida é de que percebamos o erro como etapa do aprendizado... Etapa essa que implica em responsabilização, mas, jamais deve ensejar o sentimento paralisador de culpa!...

A vida, em sua dimensão transcendente, sempre ensejará oportunidade para o ressarcimento do erro, para a correção de rumos, para a colheita da sementeira de enganos...

Esses serão momentos em que a dor muito provavelmente nos visitará, como chamamento da vida para o despertar, jamais como castigo... Compete-nos a reflexão, o aprendizado de lições, o crescimento interior, e a serenidade ante os desafios da colheita necessária...

Sendo o amor o gérmen e a energia da vida e sua destinação inelutável, nada no viver poderia envolver castigo ou condenação... Apenas convites ao reajustamento às leis naturais que governam o universo e que, em alguns casos, revestem-se da energia mais forte necessária, porém, para vencer a resistência persistente da nossa incúria!!!

Paz    Morais

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

SOMOS CONSTRUTORES DE PRISÕES



É verdade!... Somos construtores de prisões!...

Enquanto a vida fulge, soberba em oportunidades e belezas mil, a nos oferecer tudo o de que necessitamos, teimamos em não percebê-la nessa amplitude ímpar e amesquinhamos suas dádivas com nossas reclamações infantis, de quem nada entende da vida...

Reclamamos do calor, da chuva, do sol, da noite, dos amigos incompreensíveis, do trabalho, da falta de trabalho, dos governos, da tarefa iluminativa que nos chega a nos cobrar transformação... Reclamamos, reclamamos, reclamamos!!!

E nesse processo de alheamento, vamos nos distanciando da vida real, para nos envolvermos cada vez mais com a irrealidade que construímos em nós... E que nos aprisiona no mundo das sensações... Tolhe a visão interior da alma para a beleza de um por do sol, de um nascer do dia, do riso cristalino de uma criança, do brilho nos olhos dos apaixonados, do canto suave do córrego, do murmurar constante do mar beijando a areia, do brilho imarcescível das estrelas nas noites escuras, da majestosa suave claridade da lua cheia...

Sim! Somos construtores de prisões... Que nos aprisionam!!!

Paz    Morais

As 4 Leis da Espiritualidade.MP4

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O PRESENTE



Já se falou muito que o presente, o hoje, aqui e agora, constitui um Presente Divino para nossa realização espiritualizante!...

Entretanto, na nossa inquietude de crianças no aprendizado humano, ficamos divididos entre as sombras e aquisições do passado (que já passou!...) e a ansiedade pelo futuro (que certamente virá!...) e deixamos esse presente embrulhado em sua embalagem, mais das vezes brilhante...

E o presente passa, os dias passam, as semanas passam, os meses passam e... Quando nos damos conta, a vida passou... E nem realizamos as maravilhas planejadas para esse 'presente' dos céus que é a vida, uma reencarnação!...

Os desafios, as tristezas, mesmo os ódios, a violência, fazem parte do estágio atual de nossas vidas, até a descoberta nossa, em nós, e decidida e persistente construção da plenitude... Ansiamos por tranquilidade no mundo físico, mas a tranquilidade somente pode ser construída interiormente, na dimensão do espírito... "... meu reino não é desse mundo..."

Não nos esqueçamos, porém que há também bondade, solidariedade, amor, fraternidade... E que o futuro, quando despertamos para a vida real, deixa de ser incerto...

Nosso destino é a luz!!!

Paz    Morais