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ACERCA DE VALORES

A sociedade dos dias atuais, como no passado, se estrutura sob falsos valores como o hedonismo -gozar a vida material à exaustão, sem se preocupar com nada à sua volta- e do consumismo -consumir é o que dá valor às pessoas, ou seja, quanto mais eu consumir mais sou importante- que constituem a fonte dos conflitos existenciais da atualidade e exacerba a violência...

A proposta da vida não nos exige negar o mundo e viver uma opção mística de vida estóica, negando-se os prazeres do mundo... Tampouco seria entregar-se irrefletidamente ao mundo e seus prazeres...

O que realmente nos compete é vivenciar o mundo sem esquecer nossa origem e destino na dimensão espiritual da vida, compreendendo ser a vida física um estágio em regime de internato para vivenciar experiências e desenvolver aptidões...

É mister envidar esforços para não se deixar levar por esse estado de coisas, que o mundo em sua loucura nos propõe, vivendo o hoje ilusório sim, mas na construção do aprendizado da vida maior, no aprendizado da realidade espiritual...

Equilíbrio e parcimônia deverão nortear nossa busca da felicidade, na vivência do presente que constrói o futuro que almejamos!!!

Paz    Morais

Luta e Libertação.wmv

ESCOLHAS, NOVAMENTE...

A vida constitui-se de escolhas!... Essa é uma assertiva de uma simplicidade impar, mas de uma profundidade cósmico-teológica...

Mesmo quando analisada apenas do ponto de vista temporal, a vida já assume essa verdade... Vivemos nossas escolhas, somos nossas escolhas, no dia a dia do nosso existir sensório...

Portanto, a vida é feita de escolhas!... Podemos sempre fazer opções numa ou noutra direção... Escolher reclamar ante os desafios que se nos apresentam... Ou agradecer, percebendo-os como oportunidades para o nosso próprio aperfeiçoamento humano, na perspectiva da construção da angelitude...

Podemos sintonizar nas dores naturais da vida e reclamar dos achaques em nós ou à nossa volta... Ou perceber a majestosa beleza da vida, a vida como oportunidade, qualquer que seja sua direção, seus desafios...

Enquanto para uns reclamar das dificuldades constitui a opção de vida, para outros, viver seria a opção e clamam pela oportunidade da vida!...

  

Possamos, pois, escolher a estesia, o equilíbrio, a paz, a solidariedade, a fraternidade, o trabalho, o estudo, o aprendizado da vida maior...

Escolhas... Sempre escolhas!!! Qual será a nossa escolha ante os convites da vida e das luzes da Doutrina Espírita que nos reacendem os ensinamentos do amigo incondicional Jesus?...

Paz    Morais

Princípios Redentores.wmv

LAÇOS DE FAMÍLIA

Sabemos que o desenvolvimento moral, o aprendizado do amor, ocorre na relação... Em especial, nos recônditos dos laços de família!

Temos sempre a família de que necessitamos, a cada estágio de nosso processo evolutivo, para reaprendermos lições, para reatarmos laços rompidos pela irreflexão ou pela inconsequência, para encontrarmos os exemplos que nortearão nossa construção de valores éticos ou desafios que nos testarão na caminhada ética que já logramos alcançar...

Vaso a presente experiência familiar se nos apresenta em calma e ambiente de terna compreensão e apoio, aproveitemos o ensejo para reforçar laços e para alçar vôos mais elevados no caminho da humanização em nós mesmos...

Se, entretanto, nossa atual experiência familiar processa-se em meio a desafios, incompreensões, dores, rasteiras... Compreendendo ser esse um tempo de colheita, envidemos esforços no sentido de desenvolver a compreensão e a tolerância, a caminho do aprendizado da fraternidade... Lembrando , ainda, que essa é apenas uma fase e que, uma vez superada com determinação, sairemos dela mais fortes e mais humanizados...

Importa lembrar que as relações humanas, entretanto, trazem armadilhas, envolvem atalhos, descerram abismos... São como labirintos nos quais devemos estar atentos para saber como entrar, circular e, se necessário e oportuno, sair... O mais importante nesse processo é que possamos construir felicidade, em nós e nos outros, e isso somente acontece quando a empatia luariza nosso sentimentos...

Paz   Morais

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Encontro com o amor.wmv

SINAIS DE ALERTA

A metáfora do semáforo é bem interessante para o nosso processo de trabalho interior dos sentimentos e emoções... Não que seja uma solução mágica, como normalmente almejamos, mas um apoio que pode ser efetivamente eficaz...

O trabalho de transformação interior é realmente difícil, em especial na medida em que nos deixamos levar pelas emoções do momento e não paramos para a reflexão necessária, à luz do conhecimento libertador...

A vida, em sua proposta condutora de nosso processo evolutivo, apresenta-nos sinais objetivando nos alertar para riscos que envolvem determinadas formas de pensar e de agir, que destoam das leis naturais ou divinas, em especial da lei de amor...

A depender da gravidade dos enganos, esses sinais podem ser sutis (sinal amarelo) e que se fortalecem quando persistimos no erro (sinal vermelho)... Ou já se apresentam em toda sua força, se o caso do desvio é grave...

A dor, física ou moral, é o sinal vermelho com que a vida nos convida fortemente à reflexão e mudança de rumos...

Possamos estar atentos aos sinais de alerta que a vida, em sua sabedoria superior, sempre nos envia, despertando para as reflexões acerca dos fatos da vida, do cotidiano e, assim, encaminhando nossas existências para rumos mais equilibrados e felizes!...

Paz   Morais

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O PERDÃO

Normalmente associamos o perdão apenas àqueles casos em que prejudicados fomos por alguém e, como forma de nos libertarmos das vinculações energéticas desagregadoras que todo mal encerra, nos esforçamos por olvidar... Perdoamos “aos nossos devedores”!...

Outra dimensão do perdão existe, porém, tão importante quanto aquela, a do auto-perdão... Perdoarmo-nos a nós mesmos os enganos e erros cometidos por ação ou omissão que fuja aos ditames do viver ético...

O aprendizado do perdão é um processo terapêutico de libertação do passado e de culpas, em especial o auto-perdão...

Dessa forma nos liberamos desse sentimento de esperança torturada que nos coloca em uma sensação de iminência da dor e de sofrimentos, ou mesmo, dilatando as dificuldades consequentes às nossas necessidades evolutivas...

Por relutarmos ainda acerca do perdão, nos prendemos ao passado e nos inquietamos com os obstáculos que nos chegam, contrapondo-se aos nossos planos redentores; e com as incompreensões dos que nos rodeiam, esquecendo-nos de que fazem parte do processo da vida...

A despeito de tudo, compete-nos persistir no trabalho renovador interior, única forma de  nos libertarmos das sombras que ainda encobrem nossa luz interior...

Paz    Morais