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sábado, 12 de março de 2011

COMEÇOS DE TAREFA

Diz você que deseja iniciar-se nos serviços do bem.
Não perca tempo na indecisão.
Eis aqui alguns modelos para começar.
Experimente suportar sempre com paciência e carinho algum familiar de trato áspero.
Nos recintos onde surjam atividades de natureza coletiva, ampare espontaneamente a algum enfermo ou à essa ou aquela criança incomodada que requisitem atenção.
Procure, no campo do próprio dever, ofertar ao seu próprio trabalho alguns momentos de cooperação extra, sem a preocupação de obter gratificações ou elogios.
Busque tornar menos pesado o dia de algum companheiro que você saiba em provação.
Se você é o centro, mesmo involuntário, de algum fato desagradável, seja a primeira pessoa a sorrir, desfazendo tensões ou aborrecimentos capazes de aparecer.
Não reclame.
Não grite.
Não condene.
Não tema servir.
Não se queixe.
Aqui ficam algumas indicações para os companheiros que aspirem a matricular-se na Seara do Bem.
Depois de iniciado semelhante trabalho, do ponto de vista externo, então passaremos às tarefas da renovação íntima, que são muito mais complexas e mais difíceis, é claro.

ANDRÉ LUIZ

Página recebida pelo Médium FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, em reunião da noite de 4/2/80, no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Minas.

Comportamento.wmv

sexta-feira, 11 de março de 2011

PAZ INTERIOR



Em verdade há uma redundância no título, vez que não há paz fora da dimensão da interioridade... Percebo o mundo exterior com as lentes definidas pelo que sou e como estou a cada momento... A paz, portanto, começa em mim... Somente se estou em paz, percebo a paz...

Dessa forma, a construção da paz interior constitui-se em tarefa inadiável, pois ela se estabelece como ponto de partida para o entendimento mais pleno das lições da vida e do próprio equilíbrio dos sentimentos e emoções, fonte de toda nossa energia interior...

Importa acreditar e querer viver em paz, para iniciar o processo do seu aprendizado e construção...

Como estamos, quase sempre, conectados ao mundo exterior, sem nenhuma reflexão acerca da realidade que somos, encontramos enorme dificuldade de viver em paz, de acreditar ser possível vivenciar a paz... Ainda mais nos dias tumultuados de hoje, em que nos sentimos rodeados por hecatombes de variada ordem, tanto ambiental como social, ou mesmo pessoal...

Possível é, porém, construir a paz a partir dessa firme vontade de viver em paz, da crença em sua possibilidade e da percepção da sua interioridade...

A reflexão, o estudo, a meditação e a prece são os caminhos por excelência para essa tarefa, pois nesses momentos adequamos nossos pensamentos à realidade última da vida...

O Rabi da Galileia, em sua primeira mensagem de amor, em memorável reunião na casa de Pedro, quando começa suas prédicas, nos fala de paz... Não da paz do mundo, conforme Suas próprias palavras, mas a da alma, a ser construída pelo aprendizado das lições da vida, em especial das que se referem ao amor... Por isso Ele inicia sua prédica com “Eu vos dou a minha paz...”...

Despertemos, pois, para a necessidade de construirmos paz interior e seguirmos em paz na vida, independendo do aparente caos em que estejamos envolvidos, função de nossas necessidades evolutivas e nossa relutância em aprender...

Paz    Morais

O Amor Oculto.wmv

quinta-feira, 10 de março de 2011

SAUDADE E AMOR

Ante as lembranças queridas dos entes amados que te precederam na Grande Transformação, é natural que as tuas orações, em auxílio a eles, surjam orvalhadas de lágrimas.

Entretanto, não permitas que a saudade se te faça desespero.

Recorda-os, efetuando por eles, o bem que desejariam fazer.

Imagina-lhes as mãos dentro das tuas e oferece algum apoio aos necessitados; lembra-lhes a presença amiga e visita um doente, qual se lhes estivesses atendendo à determinada solicitação; distribui sorrisos e palavras de amor com os irmãos algemados a rudes provas, como se os visses falando por teus lábios e atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena imortalidade.

EMMANUEL

Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião da noite de 5 de Outubro de 1977, no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Minas

Como vc lida com adversidades.wmv

quarta-feira, 9 de março de 2011

Auto-realização.wmv

NOVAS REFLEXÕES ACERCA DO AMOR



O amor é a energia da vida!... A força que rege e mantém o universo e, consequentemente, todos nós... A origem e o destino do nosso existir... A aprendizagem maior da vida...

Entretanto, ainda pouco sabemos do amor, nessa dimensão cósmica e, por isso, o confundimos com a sensualidade, com a posse, com o domínio...

É mister destacar que, ainda em nossas confusas interpretações do amor, sentimos seu impulso a nos convidar ao seu entendimento em profundidade e, quando abrimos pequenina fresta de nossos corações, ele se nos apresenta fulgurante e transforma nossas existências no rumo da felicidade...

Destarte, por demais envolvidos pela névoa material com que a fome sensória nos recobre, fechamo-nos a esse lampejos do amor real e, vencidos pela materialidade e sensualismo, enveredamos pelos descaminhos do prazer ilusório que apenas constrói as dores do resgate, após o fugaz momento prazeroso...

Em momentos outros, convidado pelo amor à solidariedade que nos reconciliaria com as leis da vida, para nos dedicarmos ao auxílio fraterno a algum infortunado do caminho, conhecido ou desconhecido de hoje ou de ontem, sufocamos o impulso solidário sob o guante do ego avassalador e negamo-nos ao serviço redentor de nós mesmos...

Muitos são os convites do amor universal a que despertemos nosso coração espiritual, abrindo suas portas às energias do bem que nos repletariam, alçando nossa consciência a parâmetros luminosos... Poucos efetivamente aproveitados...

Importante lembrar que Deus é amor e a Criação, o Universo, uma expressão do Seu amor!... O despertar para a espiritualidade é, também, o renascer para o amor, em nós, em sua sublime expressão transformadora de existências!!!

Paz   Morais