Páginas

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

LEI DO CAMINHÃO DO LIXO

A nossa casa mental é construção nossa através das ações ou reações aos fatos do cotidiano e dos pensamentos que cultivamos, no equilíbrio ou no desespero, na harmonia e compreensão ou no azedume e destempero, na confiança em si, na vida e em Deus ou na revolta contra tudo e todos!...
 
Nossos pensamentos acalentados definem uma casa mental limpa, saneada, ordenada, perfumada pelos odores do bem, ou verdadeiro caminhão de lixo que carregamos conosco e que vai se enchendo dia a dia!...
 
Nas nossas relações iremos distribuindo daquilo que temos em nosso interior, a fraternidade do equilíbrio ou o lixo acumulado!...
 
Importa, pois, tanto não acumularmos lixo, nos dedicando à reflexão, à meditação e à prece, além do estudo metódico e contínuo de tudo que se relacione com os aspectos superiores da vida; como, nos momentos em que os desavisados descarregarem seu lixo sobre nós, não o recolhermos em nosso íntimo, não sintonizarmos na faixa do desequilíbrio, compreendermos o momento triste de desequilíbrio do outro e seguirmos em frente, em paz!...
 
Trabalhemo-nos por vencer o ego que transforma os fatos da vida em agressões à nossa intimidade, como se fôramos o centro do universo e tudo girasse em torno de nós, possibilitando-nos a construção da paz interior!!!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

UM SUBLIME ALGUÉM

Embora o processo evolutivo de nossas almas se desenvolva na relação, na vida coletiva, em sociedade, a estrada da vida é construção individual, solitária em muitos momentos de desafios!...
 
Quando a Boa Nova nos orienta a cada um tomar cada um a sua 'cruz' e seguir o Mestre de nossas existências, refere-se a esse aspecto bem particular  das necessidades de aprendizado da vida, que dizem respeito a cada um de nós... A 'cruz' aqui é simbólica, representando as árduas batalhas interiores a serem desenvolvidas por todo aquele que se candidate à luz!...
 
A cultura nos condicionou à fuga das perquirições interiores e à projeção de nossas imperfeições em outrem... No marido, na esposa, no irmão, nos pais, no governo, na vida ingrata que não nos compreende e auxilia, em Deus que não nos atende aos caprichos!...
 
O convite do Mestre Galileu, entretanto, permanece entoando seu canto de paz, luz e amor...

Ante a solidão que avassala os dias de hoje, lembremo-nos de que Alguém, um Sublime Alguém, nos chama e aguarda pacientemente ao despertar para a espiritualidade...

Urge despertarmos desse estado de sono em pesadelo!...

A caravana apressa-se por partir e corremos o risco lamentável de ficar á margem da estrada da vida, com funestas consequências para a nossa caminhada!...
 
Os dias presentes são momentos de decisão, de vigilância e firme vontade na manutenção de rumos redentores de nossas existências!...

A tarefa é nossa, unicamente nossa, competindo a todos e a cada um de per si, realizar a escolha da porta estreita das superações interiores, rumo à ascensão numinosa!!!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O MESTRE DOS MESTRES

Ao longo dos milênios a humanidade tem recebido impulso evolutivo através de grandes missionários que nos vem ministrar lições de vida, despertando-nos energias adormecidas a nos impulsionar no cultivo de sentimentos nobilitantes, verdadeiras sementes divinas adormecidas em nosso íntimo...
 
Todas as culturas, todos os povos, as várias civilizações tem seus 'Mestres', muitas vezes cultuados de forma que beira a divinização... Isso porque ainda não superamos em definitivo o atavismo idólatra, o que nos leva ao culto dessas personalidades como deidades...
 
O 'Mestre dos Mestres', nosso Irmão Maior, encarnando-se mais de 2000 anos atrás, veio nos ensinar o 'Caminho da Verdade e da Vida'... Verdade essa que ainda relutamos em aprender, caminho esse que ainda não aprendemos a trilhar...
 
Seus ensinamentos nos asseveram que a vida, na dimensão planetária deste orbe, constitui-se de dificuldades variadas que se nos apresentam como desafios evolutivos...
 
Assim, nas falhas e lágrimas vamos esculpindo a sabedoria que nos compete desenvolver...
 
Aprendendo a desenvolver a simplicidade e a navegar reflexivamente em emoções, vamos nos sensibilizando para o mar alto da vida...
 
Arrostando as dificuldades e enfrentando a sombra, que vige ainda em nossa intimidade, vamos vencendo o medo, cultivando a esperança, fortalecendo a fé...
 
Aprendendo as lições de amor constantemente a nós apresentadas pela vida, vamos desenvolvendo a alegria de viver e de perceber o mundo, a natureza, a vida, como fantástico espetáculo de beleza ímpar, a se desenrolar aos olhos de quem se digna ver e perceber o teatro da vida...
 
Ao nos dedicarmos às blandícias da fraternidade e da compreensão, entendermos que a dor e o sofrimento são transitórios, o mal é fruto da ignorância e que julgar ou desistir da tarefa evolutiva constitui fraqueza do espírito que, necessariamente, repetirá lições não aprendidas...
 
Que, embora não sejamos perfeitos, somos perfectíveis!... Apesar das perdas, decepções, frustrações e dificuldades, importa persistir no cultivo da fé e da esperança, pois Deus tem planos de perfeição para todos nós...
 
Então, por que ou o que temer?!... O aprendizado da vida envolve acertos e erros...

Experienciando as conquistas do que realizamos com assertividade ou as decepções e derrotas, muitas delas acerbas, das lições não aprendidas, dos erros cometidos, do caos social e pessoal ao embalo das emoções em descontrole, vamos avançando no rumo da redenção, construindo nossos destinos...
 
Jamais nos esqueçamos!... Somos 'Filhos de Deus'!... E essa origem define nosso destino, na perfeição, na angelitude... Embora tarefa inadiável e indelegável de cada um de nós, a esforço próprio, e a benefício pessoal e coletivo!!!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O MONSTRO DA INDIFERENÇA

Ah! A indiferença!... Ela se apresenta em variadas nuances, assumindo características bem diferenciadas a partir de causas específicas... Todas, entretanto, sempre com consequências funestas a nível individual e coletivo...

Há a indiferença da falta de humanismo, da ausência da solidariedade, do egoísmo fortemente cultivado... Nesses casos ela se instala de dentro para fora, somos nós os indiferentes, por não nos dispormos a ver nada além do ego escravizador...

Para superá-la necessário se torna nos abrirmos ao mundo... Percebermos que a vida vai além dos nossos interesses imediatos... Sairmos do ego para a pluralidade da vida, percebendo-a, entendendo-a e vivendo-a na estrada da plenitude!...

Mas existe também aquela desenvolvida a partir da acomodação e banalização das coisas... É o que tem acontecido na sociedade contemporânea em que, de tanto vermos a aparente vitória da iniquidade, da desonestidade, da esperteza, chegamos a sentir vergonha de ser honesto, por exemplo...

Aqui, também, ela assume variados matizes... Vamos, sorrateiramente, deixando de nos indignarmos com coisas que, de tanto acontecerem no cotidiano, banalizamos e já não conseguimos mais ver... Assim acontece com a violência, com a fome e a miséria, a mendicância -que chega a se profissionalizar-, com a exploração de todos os matizes, com a corrupção institucionalizada, com a falência de valores e a ausência de comportamentos éticos...

E isso envolve tanto as coisas mais simples como cumprir horários, a gentileza no trato, a linguagem elevada... Também aqueles aspectos que dizem respeito à própria construção da paz interior e coletiva, como a responsabilidade ante tarefas assumidas, a visão do social, do coletivo, a ação transformadora em nós e à nossa volta...

Esse o grande risco dos tempos atuais, nos deixarmos envolver pela banalização e dissolução dos costumes, aceitando sub-repticiamente a incorporação de hábitos que nos corrompem enquanto seres humanos, dificultando e retardando nossa caminhada rumo à angelitude!...

Quem tem olhos de ver, veja!... Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!... Quem não deseja enredar-se no mal, vigie e ore!!!