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sábado, 19 de março de 2011

CELEBRAR A VIDA



Inquestionavelmente os dias de hoje são de verdadeira loucura... Desestruturação familiar, violência doméstica, hecatombes geológicas e climáticas, enchentes, violência urbana crescente, drogas, tráfico de pessoas, pedofilia... A vida humana banalizada e sem valor...

Entretanto, coisas boas também acontecem todos os dias, como sempre, apenas não são objeto de divulgação... Os meios de comunicação de massa, essencialmente centrados no lucro a qualquer preço, percebendo que seus faturamentos crescem na proporção da divulgação de desgraças, do chulo, do negativo, centram-se exatamente nesses temas...

Reconhecendo que esses são dias, face o atual estágio final de transição planetária profusamente decantada pelas várias tradições nas diferentes culturas de todos os tempos, em que já entramos em trabalho de parto, muito difíceis e que requisitam oração e vigilância constantes, não nos esqueçamos, porém, de que o bem está sempre atuante e nos oferecendo oportunidades...

Importa não nos deixarmos levar pela onda do pessimismo que grassa por todos os recantos e, até mesmo como medida profilática, nos encantarmos com a vida... Celebrar a vida em todos os momentos, confiantes de que o provir será venturoso...

Celebrar a vida é procurar percebê-la e vivenciá-la em plenitude...

O otimismo é a básica característica daquele que procura entender a vida em plenitude... Se fazemos parte da Rede da vida, de amplitude cósmica... Se o Universo é a nossa casa e a imortalidade nossa característica intrínseca... Se Deus é nosso Pai e nos ama de forma incondicional... Nenhuma razão para não sermos otimistas e celebrarmos a vida...

Paz    Morais

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sexta-feira, 18 de março de 2011

Luta pela conquista da Paz.wmv

CARIDADE PARA CONOSCO



Não nos esqueçamos de que há também uma caridade que devemos a nós mesmos, a fim de que a nossa caridade à frente do mundo não se reduza a mera atitude de superfície.

Caridade que nos eduque no espírito do Senhor, cuja Doutrina de Luz, abraçamos com o pensamento e com os lábios e que, pouco a pouco, nos cabe esposar com toda a alma e coração.

Para exercê-la é preciso saibamos perdoar as faltas alheias sem desculpar-nos; cooperar nas boas obras sem aguardar a colaboração do companheiro; ajudar aos que nos cercam sem esperar que nos, retribuam; dar do que temos e detemos, sem cobrar o imposto da gratidão; iluminar, o caminho que nos é próprio, aprendendo a vencer as sombras que ainda se adensam em nosso espírito; calar para que outros falem; defender os outros, sem procurar defender-nos; humilharmo-nos, sem pedir que outros se humilhem; reconhecer nossa falhas e corrigi-las; servir sem recompensa, nem mesmo a da compreensão que nos remunera com o salário do reconforto; trabalhar incessantemente, sem aguardar aguilhões que nos constranjam ao desempenho dos deveres que nos competem; sentir no irmão da Terra necessidades e dores iguais às nossas, para que a vaidade não nos induza à cegueira; considerar a bondade constante do Senhor, que opera sempre o melhor, em nosso benefício e cultivar o reconhecimento através da renúncia e do sacrifício em favor daqueles que nos rodeiam.

Aperfeiçoarmo-nos por dentro é ajudar por fora com mais segurança e como salvar significa recuperar com finalidades justas no trabalho comum, assim como oferecemos mão forte à árvore a fim de que ela cresça, frondeje e produza para o bem de todos, salvando-se da inutilidade, também o Senhor nos estende braços amigos para que nos aprimoremos, transformando-nos em instrumentos vivos de seu Infinito Amor, onde estivermos.

EMMANUEL
Psicografada por Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 17 de março de 2011

A VIDA E SEUS DESAFIOS




Ninguém vive sem que enfrente os desaires... Todos nós, de uma forma ou de outra, aqui e acolá, somos visitados por infortúnios, por desavenças, por distúrbios, por conflitos, por incompreensões, por doenças, pela dor...

Nossa cultura hedonista dos dias atuais nos leva a entender esses “acidentes” da vida por indevidos, castigos divino, má sorte e outras definições semelhantes... Todas, porém, profundamente distanciadas da realidade da vida e, por isso mesmo, inadequadas à superação e ao aprendizado e desenvolvimento do ser...

As religiões tradicionais, em sua ortodoxia dogmática –com todo o devido respeito a todas elas e a quem faz sua opção por elas-, ao conceituar a vida maior numa visão de julgamento/punição/castigo/premiação, em especial dentro da doutrina da graça divina, condiciona-nos a ver Deus como objeto de especulações humanas...

Essa forma de ver Deus leva aos petitórios, às barganhas e ao hábito arraigado de nos sentirmos injustiçados... O que dá certo fomos nós, mas os erros, as dificuldades, os infortúnios, foi a vida ingrata que ocasionou... Sentimo-nos vítimas da vida, pra não dizer de Deus...

Entretanto, dificuldades, enganos pequenos ou grandes e outras situações desafiadoras fazem parte da vida, de sua proposta pedagógica para todos nós indistintamente... Portanto não nos acometem para o nosso mal... São os desafios que, superados, se transformam em soluções para a vida maior...

Essa caminhada superadora é que nos constrói cada vez mais humanos, na busca do divino em nós!...

Paz   Morais

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quarta-feira, 16 de março de 2011

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QUANDO O TÉDIO APAREÇA

Quando o desalento te ameace o caminho, pensa nos outros, naqueles que não dispõem de tempo para qualquer entrevista com o tédio.

Se te acreditas amargando lições demasiado severas no educandário da vida, frequenta, de quando em quando, a escola das grandes provações, onde os aprendizes se acomodam na carteira das lágrimas. Muitos jazem na rua, estendendo mãos fatigadas aos que passam com pressa...

Em maioria, são doentes que a onda renovadora do grupo social atirou à praia da assistência pública ou mães aflitas a quem as exigências de filhos pequeninos ainda não permitem a liberalidade de uma profissão...

Provavelmente, alguém dirá que entre eles se encontram oportunistas e malfeitores que se fantasiam de enfermos para te assaltarem a bolsa em nome da piedade.

Compreendemos semelhante alegação e justificamo-la, porque o mal existe sempre onde lhe queiramos destacar a presença e, conquanto te roguemos o benefício da prece, em favor dos que agem assim, mais por ignorância que por maldade, apelamos para que consultes ainda aquelas outras salas de aula que enfileiram no recinto dos hospitais e nos albergues esquecidos.

Acompanha os estudos daqueles cujo corpo se carrega de feridas dolorosas para agradeceres a pele sadia que te veste a figura ou segue a cartilha de agoniadas emoções dos que se recolhem nos manicômios, sorvendo angústia e desespero nos resvaladouros da loucura ou da obsessão, a fim de valorizares o cérebro tranqüilo que te coroa a existência...

Visita os asilos que resguardam a sucata do sofrimento humano e observa as disciplinas dos que foram entregues às meditações da penúria, para quem um simples sanduíche é um brinde raro e partilha os exercícios de saudade e de dor dos que foram abandonados pelos entes que mais amam, a fim de abençoares o pão de tua casa e os afetos que te enriquecem os dias...

Quando o tédio te procure, vai à escola da caridade... Ela te acordará para as alegrias puras do bem e te fará luz no coração, livrando-te das trevas que costumam descer sobre as horas vazias.

EMMANUEL
Psicografada por Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 15 de março de 2011

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AS TRADIÇÕES



As tradições ancestrais das mais variadas civilizações e culturas são consentâneas nos objetivos e no cerne de suas propostas no que se relaciona à dimensão espiritual da vida...

Podem diferenciar-se na forma, na ritualística, nos costumes... Não, porém, no conteúdo analisado em profundidade...

Um dos conceitos que permeia essas várias tradições seria o dos Protetores, seres intangíveis que se encarregariam de orientar e proteger a nós outros na situação da vida fisiológica transitória...

A tradição celta, rica em profunda espiritualidade apresenta a figura do Anam Cara...

As religiões ocidentais nos falam dos Anjos Guardiães que representam a mesma idéia do Anam Cara da Tradição Celta...

O arquétipo Celta, entretanto, nos soa mais real e consentâneo com os ensinamentos espíritas, ao nos apresentar alguém que nos compreende na intimidade do ser, somente possível àquele que vivenciou a experiência...

O Anam Cara seria gente como a gente, apenas mais evoluído e preparado para o mister da orientação, do aconselhamento, da proteção espiritual... O que condiz com a idéia da evolução, lei natural da vida...

Paz   Morais