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sexta-feira, 4 de março de 2011

Convide o amor.wmv

ERA NOVA



Unindo-nos ao Psiquismo Divino, somos embaixadores de Jesus. Em nossa conduta deverá refletir-se a imagem excelente dos princípios cristãos, nobremente restabelecidos por Allan Kardec, dealbando para a Humanidade o dia e a hora do Espírito Imortal.

Os Espíritos que compomos a Falange Invisível do Consolador estamos de pé e ao lado dos companheiros de cuja conduta depende o andamento das atividades do Movimento Espírita no Brasil.

Conscientizem-se os companheiros! Que embora as lideranças sejam todas transitórias e permanente esteja apenas a liderança maior de Jesus, graves responsabilidades pesam sobre os ombros de todos em geral e de cada um em particular, no que diz respeito à preservação da pureza doutrinária e ao lado dela da correta divulgação dos seus postulados, fundamentada na vivência severa de seu conteúdo.

Ante a acusação, o silêncio!

Diante da ofensa, a perseverança no trabalho!

Elucidar, sem descer à contenda inútil!

Esclarecer, sem imiscuir-se no debate malsão!

Iluminar, para que as trevas se diluam, sem armar-se para combates injustos e inglórios.

O oponente é o nosso irmão que ainda não entendeu a realidade da mensagem.

No grande mosaico das aparentes diferenças encontramos a harmonia do conjunto e é necessário não esgrimir as armas da agressividade nem da ofensa, porque o nosso é o estandarte da paz que Ismael ostenta com três palavras que traduzem as maiores revelações da Humanidade: Deus, Cristo e Caridade!
ISMAEL GOMES BRAGA
Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco no encerramento da Reunião de 1987, do CFN.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Siga Feliz.wmv

O AMOR



Novamente estamos falando sobre o amor… Desta feita sob uma dimensão que reflete o estágio iniciante do seu aprendizado, o amor sensual…

Como todo sentimento, falar sobre ele jamais conseguirá expressar sua realidade última, por mais se utilize da poesia ou da metáfora!…

Compreender seu processo, suas razões e suas expressões, da mesma forma, é tarefa que beira o impossível!…

Ainda que consigamos abstrair a dimensão temporal e nos lançar ao plano mais elevado da espiritualidade, a partir do qual possível se torna visualizar a ancestralidade das experiências no ir e vir reencarnatório, mesmo assim, a racionalidade do sentimento não consegue ser encontrada…

Os sentimentos não são objetivo de especulação da razão, atingem uma dimensão de percepção, entendimento e expressão que a transcendem!… Daí a sábia expressão do conhecimento popular "o coração tem razões que a própria razão desconhece"…

Isso não implica, porém, em irresponsabilidade perante aquilo que sentimos… Incabível dizer "ah! são coisas do amor, da paixão!"… Esse é um estágio do aprendizado do amor cósmico e que deve, portanto, ter suas energias de elevado potencial orientadas por princípios éticos, que nos encaminhem para a paz e o equilíbrio…

Portanto, não fujamos de nossos sentimentos, não os neguemos ou recalquemos!… Precisamos sim senti-los, vivenciá-los, compreendê-los!… E orientá-los á luz dos ensinamentos do Mestre Galileu, pois somente assim estaremos no caminho do aprendizado redentor!!!

Paz    Morais

quarta-feira, 2 de março de 2011

Fé e Vida.wmv

O QUE SOMOS



Pergunta interessante, o que serei?... O que somos na verdade?... Apenas um conjunto de células que se auto-organizam em órgãos e sistemas estruturando a vida biológica?...

A biologia moderna entende, a partir das imensas dificuldades de colocar a vida em laboratórios, de gerar vida, a despeito dos avanços da genética e outras áreas que estudam a vida biológica, que há um modelo biológico extra-físico, definindo formas e a formação da própria vida...

A vida, seu surgimento, sua diversidade, sua complexidade, suas múltiplas conexões em cadeias, constitui uma das grandes questões que desafiaram e desafiam a filosofia e a ciência de ontem e de hoje...

Na verdade não sabemos o que somos, tampouco quem somos... Mas carregamos um impulso interior que nos projeta nessa busca... Há a necessidade de reflexionar sobre ele, de entendê-lo, de aceitá-lo... E de nos entregarmos a ele, como o surfista se entrega à onda e desliza com ela e sobre ela em harmonia em meio ao turbilhão que o envolve...

Conhece-te a ti mesmo!!!

A descoberta de nós mesmos constitui-se no ponto de partida para a descoberta da vida em seus aspectos mais sublimes e verdadeiros...

Desde o oráculo de Delfos, perdido nas brumas do tempo, que somos instados a conhecermos nossa essência interior, como caminho de ampliar percepções e entendimento da vida e do universo...

Relutamos, entretanto, em aceitar o convite, inebriados pelas conquistas das possibilidades do prazer que o desenvolvimento da ciência e da tecnologia nos oferece a cada dia, embora os aflitivos conflitos da miséria e da fome que ainda grassam por todos os recantos da aldeia global do mundo de hoje...

A fome de prazer humana, porém, atingiu tal descalabro que a natureza começa a se reorganizar em rumos que podem dificultar bastante a própria sobrevivência humana a nível planetário...

Há a necessidade urgente de reflexão... Acreditamos ser necessário voltarmos a Delfos e ao imperativo convite: “Conhece-te a ti mesmo...”!...

Ou, ainda, o convite de Mestre Galileu: “Meu reino não é deste mundo...” e “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei...”, convidando-nos ao despertar para a dimensão espiritual da vida, realidade última de nossas existências!!!

Paz   Morais

terça-feira, 1 de março de 2011

Arrependimento e Reparação.wmv

VENCENDO A MORTE

A história das Religiões é toda um hino de beleza à vida e de glória à imortalidade, exaltando o enobrecimento dos serviços e ideais de liberdade, em nome da pujança do amor de Deus.

O Cristianismo, por sua vez, é a saga da sobrevivência, em que o ser espiritual indestrutível, sob qualquer condição considerado antecede ao corpo e sobrevive ao túmulo.

O atavismo animal que luta em favor do instinto de conservação -bênção de Deus para auxiliar o ser na luta contra o autocídio- responde pelos receios em torno da morte, de que as escolas de pensamento materialista se utilizam para reduzir a realidade do Espírito ao primarismo do nada.

A morte seria, então, uma forma de o homem fugir à responsabilidade moral dos atos, numa atitude escapista que violenta as próprias leis da Natureza, que prescrevem transformações, mutações e modificações nas formas, jamais o aniquilamento, portanto, não sendo factível que ao princípio pensante estivesse destinada a destruição...

Indispensável que o homem inteligente, face ao processo natural de crescimento que o ensina a viver se capacite para o processo do morrer, e, em consequência, para este inevitável fenômeno.

Desde que ele ocorre, automaticamente, na organização fisiológica, é compreensível que viver, significa estar morrendo, daí se depreendendo Que morrer, é também começar a viver.


O processo da morte dá-se de acordo com os comportamentos fisiológicos e psicológicos de cada criatura, sendo a sua duração de dor, o resultado da luta que a saúde trava contra a invasão da enfermidade, até que a degenerescência dos órgãos estabeleça o anestésico natural que se expressa na paz da própria morte.

As expressões fisionômicas traduzindo dor, os gemidos e estertores não são, no moribundo, uma real significação de sofrimento, mas reações orgânicas naturais, de que o Espírito nem sempre participa, na maioria das vezes encontrando-se semidesligado do veículo em transformação.

Asfixia, síncope e degenerescências dos órgãos expressando razões propiciatórias da morte física, apenas são os meios, graças aos quais o Espírito se liberta, mantendo a soberania da sua realidade, tão logo se desprende dos vínculos que o aturdiam no escafandro corporal...

Goethe, no momento final, exclamou: "Mais luz!" Beethoven, percebendo a hora extrema, bradou: "Eu ouvirei". Milton, o excelente poeta inglês, à hora máxima do desprendimento, cego que era, explodiu em sorrisos: "Vejo!" Edison, o grande gênio, despertando de um estado de coma, afirmou: "Há muita beleza lá." A galeria das personalidades célebres que recuperaram as faculdades obnubiladas no momento da morte, é grande e comovedora.

São inumeráveis aqueles que tiveram morte clínica e, retomando ao corpo, recordaram da liberdade de que se viam objeto, nos momentos em que a consciência cerebral e mesmo este se encontravam impossibilitados de registros, demonstrando a inteireza de ação independente do corpo...

Em todos os tempos, volveram à Terra para demonstrar a sobrevivência, aqueles que vadearam o rio da morte, sem que se consumissem no nada ou se desintegrassem.

Morte é vida estuante!

Prepara-te para compreender a libertação do corpo, quanto te foi imposto pelas leis biológicas para o fenômeno do renascimento. Da mesma forma que o momento físico da reencarnação é indolor, sem sofrimento também é o da desencarnação.

Acompanha, mentalmente, os que viajam pela morte, pensando que o teu dia chegará e prepara-te para o instante que assinalará como fenômeno inevitável, de que te não furtarás.

Adapta-te à idéia e vence o temor, considerando o fato como natural -natural que o é- e quando sejas convidado à libertação, deixa-te conduzir sem neurose, pelo anjo da benevolência que te conduzirá para a Vida plena e verdadeira.

... E enquanto isto não ocorre, em definitivo, abre-te ao amor e abebera-te da Doutrina Espírita que, ensinando a vencer a morte, trouxe Jesus de volta e iniciou a Era da Imortalidade em triunfo, facultando a vivência da felicidade sem jaça e da paz sem receio.
JOANNA DE ÂNGELIS
Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco em 21.08.82, no Centro Espírita "Caminho da Redenção", em Salvador, Bahia.