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sábado, 5 de novembro de 2011

AMORTERAPIA


Na causalidade atual dos distúrbios psicológicos, como naquelas anteriores, sempre se encontrará o amor-ausente como responsável.
Animalizado pelos instintos em predomínio, fez-se responsável pelos comprometimentos morais e psi­cológicos, que engendraram os distúrbios complexos desencadeadores das personalidades psicopáticas, ora exigindo-lhes alteração de conduta interior, a fim de experimentarem equilíbrio, sem os transtornos afligen­tes.
A conquista do amor é resultado de processos emo­cionais amadurecidos, vivenciados pela conquista do Si.
Inicialmente, dá-se a paulatina conscientização da própria humanidade em latência, quando lampejam os sentimentos de solidariedade, de interdependência no grupo social, de afetividade desinteressada, de partici­pação no processo de crescimento da sociedade.
Cada conquista que vai sendo adquirida enseja maior perspectiva de possível desenvolvimento, en­quanto as necessidades da evolução desenham mais amplos espaços de movimentação emocional.
O problema do espaço físico, que contribui para a agressividade animal, à medida que se faz reduzido para a população que o habita, passa a ser enfocado de maneira diversa, em razão de o sentimento de amor demonstrar que a pessoa ao lado ou distante não é mais a competidora, aquela adversária da sua liberdade, mas se trata de participante das mesmas alegrias e oportu­nidades que se apresentam favoráveis a todos os seres.
O pensamento, irradiando essa onda de simpatia afetuosa, estimula os neurônios à produção de enzimas saudáveis que respondem pela harmonia do sistema nervoso simpático e estímulo das glândulas de secre­ção endócrina, superando as toxinas de qualquer natu­reza, responsáveis pelos processos degenerativos e pela deficiência imunológica, que faculta a instalação das doenças.
Por outro lado, face ao enriquecimento emocional que o amor proporciona, a alegria de viver estimula a multiplicação de imunoglobulinas que preservam o or­ganismo físico de várias infecções tornando-se respon­sáveis por um estado saudável.
Ao mesmo tempo, a irradiação psíquica produzi­da pelo amor direciona vibrações específicas em favor das pessoas enfocadas que, permitindo-se sintonizar com essa faixa, beneficiam-se das suas ondas carrega­das de vitalidade salutar.
O Universo é estruturado em energia que se expande em forma de raios, ondas, vibrações... O ser hu­mano, por sua vez, é um dínamo produtor de força que vem descobrindo e administrando tudo quanto o cer­ca.
À medida que penetra a sonda do conhecimento no que jazia ignorado, descobre a harmonia em tudo presente, identificando um fator comum, causal, pre­dominando em a Natureza, que pode ser decodificado como sendo o hálito do Amor, do qual surgiram os elementos constitutivos do Cosmo.
A identificação dessa força poderosa, que é o amor, faculta a sua utilização de maneira consciente em favor de si mesmo como de todas as formas vivas.
As plantas absorvem as emanações do amor ou sentem-lhe a ausência, ou sofrem o efeito dos raios de­sintegradores do ódio, que é o amor enlouquecido e destruidor. Os animais enternecem-se, domesticam-se, quando submetidos ao dinamismo do amor que educa e cria hábitos, vitalizando-se com a ternura ou depere­cendo com a sua falta, ou extinguindo-se com as atitu­des que se lhe opõem.
O ser humano, mais sensível, porque portador de mais amplas possibilidades nervosas de captação -pode-se afirmar com segurança-, vive em função do amor ou desorganiza-se em razão da sua carência.
Amorterapia, portanto, é o processo mediante o qual se pode contribuir conscientemente em favor de uma sociedade mais saudável, logo, mais justa e nobre.
Essa terapia decorre do auto-amor, quando o ser se enriquece de estima por si mesmo, descobrindo o seu lugar de importância sob o sol da vida e, esplen­dente de alegria reparte com as demais pessoas o sentimento que o assinala, ampliando-o de maneira vigoro­sa em benefício das demais criaturas.
Enquanto as irradiações do ódio, da suspeita, do ciúme, da inveja e da sensualidade são portadoras de elementos nocivos, com alto teor de energias destruti­vas, o amor emite ondas de paz, de segurança, susten­tando o ânimo alquebrado pela confiança que transmi­te, de bondade pelo exteriorizar do afeto, de paz em razão do bem-estar que proporciona, de saúde como efeito da fonte de onde se origina.
Ao descobrir-se a potência da energia do amor, faz-se possível canalizá-la terapeuticamente a benefício próprio como do próximo.
Desaparecem, então, a competição doentia e per­versa, o domínio arbitrário e devorador do egoísmo, surgindo diferente conduta entre os indivíduos, que se descobrirão portadores de inestimáveis recursos de paz e de saúde, promotores do progresso e realizado­res da felicidade na Terra.
AMOR, IMBATÍVEL AMOR DIVALDO PEREIRA FRANCO DITADO PELO ESPÍRITO JOANNA DE ÂNGELIS

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

VITÓRIA DO AMOR


Enquanto vicejarem os sentimentos controvertidos da atual personalidade humana estereotipada nos clichês do imediatismo devorador; enquanto os impulsos sobre­pujarem a razão nos choques dos interesses do gozo in­sensato; enquanto houver a predominância da natureza animal sobre a espiritual; enquanto as buscas humanas se restringirem aos limites estreitos do hoje e do agora, sem compreensão das consequências do amanhã e do depois, o ser humano arrastará a canga do sofrimento, estorcegando-se nas rudes amarras do desespero.
Assim mesmo, nesse ser primário que rugia na Ter­ra em convulsão enquanto olhava sem entender os cí­rios luminíferos que brilhavam no firmamento, o amor despontava.
Esse lucilar que o impulsionou à saída da caverna, à conquista das terras pantanosas e das flores­tas, levando-o à construção das urbes, é o influxo divi­no nele existente, propelindo-o sempre para a frente e para o infinito.
Daquele ser grotesco, impulsivo, instintivo, ao ho­mem moderno, tecnológico, paranormal, da atualida­de, separa um grande pego.
Não obstante esse desenvolvimento expressivo, o rugir das paixões ainda o leva à agressão injustificável, tornando-o, não poucas vezes, belicoso e perverso, ou empurra-o para a insensatez dos gozos exacerbados dos sentidos mais grosseiros, nos quais se exaure e mais se perturba, dando curso a patologías físicas e emocionais variadas.
A marcha da evolução é lenta e eivada de escolhos.
Avança-se e recua-se, de forma que as novas con­quistas se sedimentem, criando condicionamentos que transformem os atavismos vigentes em necessidades futuras, substituindo os impulsos automáticos por as­pirações conscientes, para que tenha lugar o florescer da harmonia que passará a predominar em todos os movimentos humanos.
A insatisfação que existe em cada indivíduo é sín­drome do nascimento de novos anseios que o conduzi­rão à plenitude, qual madrugada que vence de forma suave e quase imperceptivelmente a noite em predo­mínio...
Esse amanhecer psicológico é proporcionado pelo amor, que é fonte inexaurível de energias capazes de modificar todas as estruturas comportamentais do ser humano.
Sentimento existente em germe em todos os im­pulsos da vida, adquire sentido e expande-se no cam­po da emotividade humana, quando a razão alcança a dimensão cósmica, tornando-se fulcro de vida que se irradia em todas as direções.
Presente nos instintos, embora de forma automa­tista, exterioriza-se na posse e defesa dos descenden­tes, crescendo no rumo dos interesses básicos, para tor­nar-se indimensional nas aspirações do belo, do nobre, do bem.
Variando de expressão e de dimensão em todos os seres, é sempre o mesmo impulso divino que brota e se agiganta, necessitando do direcionamento que a razão oferece, a fim de superar as barreiras do ego e tornar-se humanista, humanitarista, plenificador, sem particula­rismo, sem paixão, livre como o pensamento e podero­so quanto à força da própria vida.
AMOR, IMBATÍVEL AMOR DIVALDO PEREIRA FRANCO DITADO PELO ESPÍRITO JOANNA DE ÂNGELIS

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

IMPULSOS DOENTIOS PERVERSOS


        O equilíbrio da personalidade resulta do fenôme­no de integração do ego com o corpo sob o comando da mente.
Quando se rompe essa harmonia, face às pressões que a impulsionam, advêem transtornos emocionais que conduzem a comportamentos doentios com impul­sos mórbidos.
O ego age de forma consciente, o que não significa uma conduta correta, enquanto que o corpo reage às situações de forma impulsiva, automaticamente, sen­do duas correntes de forças que se devem unir para dar curso a uma personalidade unitária. Ocorrendo a reação de uma contra outra, surge uma fissura que leva à conduta de autonegação com as suas consequências perversas.
A manutenção da harmonia das duas forças depen­de do grau de vitalidade, de energia do indivíduo, que o capacita ou não ao enfrentamento.
Todo o esforço, portanto, deve ser empreendido, a fim de ser mantido o controle da conduta, de forma que as ações voluntárias -do ego- e as inconscientes -do corpo- não se oponham, antes convirjam para o equilíbrio do ser integrado.
A ruptura dessa harmonia, liberando a alta carga de tensão de uma que se volve contra a outra, conduz ao estado esquizofrênico.
Em razão das emoções, o ego não mantém sempre sobre o corpo a mesma quantidade de força, o que fa­culta melhor equilíbrio com ele, em decorrência dessa oscilação que diminui a carga de excitação sobre a per­sonalidade.
Diz-se que o comportamento autodestrutivo, de­corrente dos impulsos doentios, é de origem mental exclusivamente.
Sem que seja descartada essa hipótese, as suas raí­zes porém, estão fincadas em experiências anteriores do Espírito que se é, responsável pela estrutura do cor­po em que se está, elaborando os conflitos e a ruptura da personalidade.
O Espírito que, anteriormente, malbaratou a opor­tunidade de crescimento moral através de ações nefas­tas, enredou-se em forças vibratórias de grave conteú­do destrutivo, renascendo em lar difícil para o ajusta­mento efetivo, em clima de desafios de vária ordem para a aprendizagem comportamental, conduzindo a carga de energia necessária ao equilíbrio da personalidade que lhe cabe administrar.
Os fatores hostis que defronta são a auto-herança que recebe, a fim de bem aplicá-la para conseguir valo­res edificantes.
Na contabilidade desse espólio encontram-se saldos negativos sob a fiscalização atenta daqueles que foram lapidados e aguardam oportunidade para a cobrança.
O despertar da consciência, a pouco e pouco abre espaço para a identificação da culpa, tornando-se ins­trumento de autopunição com tendência maníaca para a autodestruição.
As energias em desacordo -o ego atormentado e o corpo deficiente- entram em choque e produzem a desarmonia da personalidade. Os conflitos assomam à consciência e os complexos tomam corpo, açoitando os sentimentos com insegurança, medo, isolacionismo, abandono do amor e ausência de si mesmo assim como das demais pessoas.
Os comportamentos de autonegação surgem e abrem campo para os de autopunição levando o ser ao desequilíbrio.
Nem sempre o paciente se homizia na depressão que o afasta do meio social, mas foge também para um estado interior de autodepressão, de desprezo pelo Si, embora a aparência externa permaneça e transmita uma imagem simpática, de estar bem sucedido, de encon­trar-se sorridente e de ser feliz. O tormento íntimo po­rém, devora-o, porque simultaneamente o ego investe contra o corpo que passa a detestar.
Muitas síndromes expressam essa luta, em forma de autodesconsideração e de auto-agressão.
Nesse campo de batalha, a imagem do indivíduo se torna detestável, e é necessário castigar o corpo, mediante dietas rigorosas e autopunitivas, caindo em distúrbios de anorexia ou de bulimia, nunca satisfazen­do-se com os resultados obtidos.
Em casos mais inquietantes, ei-lo que recorre à ci­rurgia plástica para alterar contornos, mudar a aparên­cia, por vicejar a insatisfação interior, refletindo-se na forma externa.
Em algumas ocasiões, o desleixo procura matar essa imagem detestada, e a insegurança íntima conduz à glutoneria, que lentamente deforma, e, subconscientemente, mata o corpo.
A perda de identidade decorre da fragmentação da personalidade causando danos profundos à conduta que se extravia dos padrões sociais aceitos, adotando atitudes grotescas, alienando-se, buscando, nas suas fugas, aceitações exóticas em clãs hippies, punks, skin­heads ou equivalentes...
O alcoolismo, o tabagismo, o consumo de drogas, o desvario sexual, ou a autocastração violenta deterio­ram o corpo e a personalidade, enquanto o ego impla­cável se consome nessa luta infeliz.
Nesse capítulo, surgem as interferências obsessi­vas compartilhadas, nas quais as antigas vítimas se acer­cam e hipnoticamente, a princípio, e depois, subjuga­doramente, apossam-se-lhe do controle mental e cor­poral, caindo, mais tarde, na própria armadilha, e pas­sando a experimentar os mórbidos prazeres da vingan­ça, enquanto lhe vivencia também os vícios.
Os impulsos autodestrutivos inerentes ao atormen­tado são estimulados pelas mentes desalinhadas que lhe sofreram prejuízos, e agora lhe aumentam a força desintegradora da existência física.
Outrossim, o fenômeno também ocorre quando pessoas que se sentem prejudicadas descarregam as vibrações mentais deletérias contra aquele que lhes te­ria sido o responsável, impondo-lhe, pelo ódio, pelo ressentimento, pela inveja, altas cargas perniciosas, que são assimiladas em forma de tóxicos violentos e des­trutivos.
A culpa inconsciente proporciona-lhe a sintonia com essas mentes e o sentimento de autopunição cola­bora para que ocorra o desastre destrutivo por elas de­sencadeado e aceito pelo paciente.
O desamor, que decorre do conflito pela falta de harmonia entre o ego e o corpo -ausência de prazer e de emulação para a vida- não permite o direcionamen­to da afetividade a outrem, nem aos meios social e am­biental, produzindo aridez emocional interior, ausên­cia de calor de sentimento, que são incompatíveis com a vida e as suas metas.
O ser humano é estruturado para alcançar os pata­mares sublimes da harmonia, programado para a ple­nitude, o samadhi, o nirvana, o reino dos céus, a per­feição...
A busca do prazer o conduz ao encontro da felici­dade -esse equilíbrio entre o psíquico, o emocional e o físico- quando se poderá libertar das experiências re­encarnatórias.
Para esse cometimento o amor é preponderante, indispensável por produzir estímulos e gerar energias que mais vitalizam, quanto mais são permutados.
Uma existência saudável caracteriza-se pela expan­são do amor em sua volta, irradiando-se do fulcro interno dos próprios sentimentos.
Quando viceja no ser, orienta a personalidade, que se faz dúctil e comanda o equilíbrio do ego com o cor­po, em razão de ser a força dinâmica do Espírito em expansão.
Autodesenvolve-se, porque, ao estímulo da irradi­ação potencializa-se no Psiquismo Cósmico da Divin­dade de que procede, vibrando em todos e em toda parte esparzindo equilíbrio, desde as galáxias às expres­sões microscópicas.
Nas suas manifestações iniciais responde como fon­te geradora de prazer, a fim de alcançar a emoção da paz plenificadora -ausência de dor, de ansiedade, de busca, de qualquer inquietação...
É o amor o antídoto, portanto, das doenças moder­nas, decorrentes da massificação, da robotização, da perda do Si, porque é a alma da Vida, movimentando o Universo e humanizando o princípio inteligente, o Espírito, no processo de conquista da angelitude.
AMOR, IMBATÍVEL AMOR DIVALDO PEREIRA FRANCO DITADO PELO ESPÍRITO JOANNA DE ÂNGELIS

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

DE UM JEITO SÓ SEU

A vida, em sua dimensão maior, está constantemente a nos convidar às realizações que constroem o ser!...
A cada um de nós, segundo as possibilidades associadas aos 'talentos' já desenvolvidos, chegam opções de nos encaminharmos na construção do bem em nós e à nossa volta...
Para aproveitar as oportunidades que se nos apresentam compete-nos estarmos atentos, e dispostos a sairmos das imposições sombrias do ego -que escraviza- para a solidariedade -que liberta-, ampliando aprendizados e assegurando ascensão evolutiva à alma!...
Cada um do seu jeito, dentro de suas possibilidades, pode e deve semear o bem!...
As possibilidades são vastas!...
A palavra amiga que chega balsamizando a dor, o medo, a revolta, o descalabro, despertando novos horizontes àquele que se revolve no sofrimento...
O ouvido atento e fraterno que descerra as sombras da aparente solidão, ensejando ao que conta suas agruras e necessidades, reflexões reorganizadoras de pensamentos e sentimentos, na percepção de não estar ao abandono na vida...
O elogio e o reconhecimento de potencialidades nos companheiros de jornada, próximos ou mais distanciados que, despertando o sentimento de auto-estima, incentiva o desenvolvimento de talentos e tarefas importantes para o seu crescimento enquanto pessoa humana...
As observações prestimosas, no momento e na oportunidade adequados, que abrem os olhos para a percepção dos enganos e para a correção de rumos em horizontes mais equilibrados e felizes...
O esforço e abnegação na manutenção do equilíbrio familiar, tanto no equacionamento das situações normais do cotidiano da sobrevivência, como -e mais importante- na reflexão e aprendizado do pensar e agir ético-moral cristão e na busca da verdade que liberta...
Na dedicação de imprimir qualidade especial a tudo que faz, do mais simples ao mais complexo, nesse esforço de melhor qualificar seu existir...
No anonimato das contribuições importantes, longe dos holofotes dos palcos da vida, mas orientadoras de rumos, disciplinadoras de ações, estimuladoras de intenções, condutoras de ânimos...
Na oferta simples e desinteressada do bom humor e do riso, sem jaça e sem se desviar para a vulgaridade, despertando otimismo...
Na leveza e doçura no trato, tão raras nos dias atuais de relações apressadas, que despertam o melhor dos sentimentos das pessoas...
Na ponderação serena, constante e atuante, em meio às crises e dificuldades, construindo bases seguras para as ações dos grupos de que participa...
No apoio fraterno àquele que se encontra bafejado pela dificuldade de momento, fazendo-o sentir-se amparado e encorajado a prosseguir...
Haverá sempre uma forma que esteja ao nosso alcance, que se adeque às nossas possibilidades de ação redentora, redirecionadora e construtora do bem em nós e à nossa volta... Sem limites... Sem precondições!!!